A ARANHA ARRANHA A JARRA A JARRA ARRANHA O TRAVA-LÍNGUA, de Demetrio Nicolau. Divertidos jogos de palavras difíceis de pronunciar, os trava-línguas ganham interpretação com música e dramatização. No programa entra o clássico O Rato Roeu a Roupa do Rei de Roma. A interação fica por conta do desafio lançado ao público: repetir as armadilhas verbais. Direção de Demetrio Nicolau (45min). Rec. a partir de 2 anos. Estreou em 1º/5/2010. Sesc Tijuca (259 lugares). Rua Barão de Mesquita, 539, Tijuca, 
3238-2072. Sábado e domingo, 16h. R$ 12,00. Comerciários e seus dependentes, estudantes e maiores de 65 anos pagam meia-entrada. Até dia 24.FALA QUE É AMOR, de Rogério Blat. A montagem marca a volta da parceria entre os irmãos Blat. Rogério assina o texto e Ricardo, a direção. No começo da história, dirigida à turma entre 10 e 12 anos, os amigos Fafá (Laura Becker) e Joca (Nelson Yabeta) brigam durante um animado bate-papo e prometem nunca mais de falar. Cheios de saudade, se reaproximam usando as mais variadas formas de comunicação — do tambor à internet. Neste vaivém, os dois descobrem-se unidos por uma paixão. Recheada de cenas típicas dessa faixa etária, a história de amor pré-adolescente serve de deixa para outros assuntos, como a comunicação em tempos de tecnologia. Direção de Ricardo Blat (60min). Livre. Estreou em 26/3/2011. Oi Futuro Flamengo (80 lugares).
Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo, 3131-3060. Sábado e domingo, 16h. R$ 10,00. Bilheteria: 11h/20h (ter. a dom.). Até 9 de maio. O HOMEM QUE AMAVA CAIXAS, de Stephen Michael King. Encenada pela Cia. de Teatro Artesanal, a trama, baseada no livro homônimo do australiano Stephen Michael King, narra a dificuldade de um filho de se aproximar do pai — obstáculo acentuado pela paixão do progenitor por caixas. No desenrolar da história, ele descobre que pode usar sua coleção para fabricar presentes para o filho e, dessa forma, abrir um novo canal de comunicação. A mistura de atores, bonecos e máscaras, unida a uma história delicada, faz com que a ausência de falas não seja um problema. Completam o conjunto a trilha sonora composta exclusivamente para a montagem, a iluminação que ajuda a imprimir ritmo à narrativa e a atuação impecável do trio de atores: Márcio Nascimento, que representa o pai, Bruno Oliveira e Marise Nogueira, incumbidos da manipulação de bonecos. Direção de Gustavo Bicalho e Henrique Gonçalves (45min). Livre. Estreou em 12/2/2011. Oi Futuro (120 lugares).
Rua Visconde de Pirajá, 54, 3º andar, Ipanema, 3201-3010, a General Osório. 
Sábado e domingo, 16h. R$ 10,00. Bilheteria: 15h/21h (ter. a sex.); a partir de 15h (sáb. e dom.). Até 29 de maio. LOJA DE BRINQUEDOS, de Claudio Figueira. Conhecida por montagens como No Fundo do Mar e Bagunça no Zoológico, a Cia. Só de Sapato retorna ao palco com personagens que moram numa loja de brinquedos. Menina (Yara Sardenberg) é uma garotinha rica. À procura de algum presente que ainda não tenha recebido, entra numa loja e conhece o carente Urso Feliz (Carlos Viegas), o sabido Robô (Marcelo Klein) e outros tipos inventados pelo Criador de Brinquedos (Gabriel Titan). Entre as cenas que arrancam risos dos pequenos sobressaem as palhaçadas da Bola Cansada (a ótima Daniele Falcone). Por outro lado, há coreografias tumultuadas — com gente demais no palco —, além da trilha sonora de letras e arranjos óbvios. O bonito cenário é de Clivia Cohen e os divertidos e extravagantes figurinos são assinados por Marcelo Oliveira. Direção do autor e de Carlos Arthur Thiré (60min). Livre. Estreou em 5/2/2011. Teatro Vannucci (400 lugares).
Rua Marquês de São Vicente, 52, 3º piso (Shopping da Gávea), Gávea, 2274-7246. Sábado e domingo, 18h30. R$ 50,00. Bilheteria: 18h/22h (ter.); 14h30/22h (qua. a sex.); a partir das 14h30 (sáb. e dom.). IC. Estac. (R$ 6,00 por cinco horas). Até 29 de maio. MENININHA, de João Cícero e Laura Castro. Quando também agrada aos pais, um espetáculo infantil está no bom caminho. Este é o caso da peça protagonizada por Laura Castro. A atriz interpreta mãe e filha, retratadas no palco como duas garotas em processo de transformação e crescimento. Marta Nóbrega, no papel da boneca de pano bailarina, e o pianista Felipe Bernardo completam o trio que, em cena, alia técnicas de animação a um repertório irretocável. Interpretadas ao vivo, canções como Ciranda da Bailarina (Chico Buarque e Edu Lobo) e Casa de Brinquedos (Toquinho) costumam ser acompanhadas em coro pelos adultos. Direção de André Pellegrino (50min). Rec. a partir de 2 anos. Estreou em 13/11/2010. Teatro R. Magalhães Jr. — Academia Brasileira de Letras (280 lugares).
Avenida Presidente Wilson, 203, Castelo, 3974-2500. Segunda e sexta, 15h30. Grátis. Até 6 de maio. NA COLA DO SAPATEADO, de Gisele Saldanha, Mabel Tude, Maria Dulce Saldanha e Tânia Nardini. A bem-sucedida montagem estreou em 1985, misturando passos do sapateado com gêneros brasileiros como samba, frevo e choro. Uma história costura os números. Diante da ameaça de um teste-surpresa de geografia, sete alunas bolam um plano. Como apenas uma delas domina a matéria, a turma resolve tentar colar em código desenvolvido através de passos de sapateado. Direção de Tony Nardini (60min). Rec. a partir de 2 anos. Reestreou em 8/1/2011. Teatro do Leblon — Sala Fernanda Montenegro (417 lugares).
Rua Conde Bernadotte, 26, Leblon, 2529-7700. Sábado e domingo, 17h. R$ 40,00. Bilheteria: 15h/21h (ter. a dom.). Cc: D, M e V. Cd: todos. IC. Até maio. PARAPAPÁ! CIRCO MUSICAL, de Hugo Possolo. De volta ao Rio, a trupe paulista Parlapatões conta a história de Menino (Raul Barretto), encantado com a chegada do circo à sua cidade, mas sem dinheiro para comprar ingresso. Levado pela fantasia, ele imagina seus brinquedos simples, ioiô, bola de gude e pião, estrelando números sob a lona. Quando se aproxima do Palhaço (Adonis Comelato), o garoto o ajuda a conquistar a Trapezista (Nayara Nascimento). Em troca, o artista ensina ao menino brincadeiras e truques até transformá-lo em um colega de palco. A trilha sonora, interpretada ao vivo pela Banda Strombólica, resgata cantilenas típicas da tradição circense, antigos lundus e canções da MPB inspiradas pelo tema. Além dos atores-cantores parlapatões, acrobatas contribuem para a diversão. Preparem-se: ao longo da sessão, “vítimas” são escolhidas na plateia para ajudar em cena. Direção do autor (60min). Livre. Estreou em 9/4/2011. Caixa Cultural — Teatro Nelson Rodrigues (388 lugares). Livre.
Avenida República do Chile, 230, Centro, 2262-5483, a Carioca. Sábado e domingo, 17h. Bilheteria: terça a sexta, 13h/20h, sáb. e dom. 10h/20h. R$ 10,00. Até domingo (17). OS TRÊS PORQUINHOS OU CONFISSÕES DE UM MENINO LEVADO, de Luiz Arthur. Depois de três décadas rodando pelo Brasil, a companhia Teatro da Juventude do Rio de Janeiro volta aos palcos cariocas. A montagem inspirada no clássico infantil dos três porquinhos faz um paralelo com um tema bastante em voga: o bullying. Na adaptação, um menino levado adora o personagem do lobo mau da fábula e reproduz tudo de ruim que o vilão faz com seus coleguinhas na escola. Por meio de bonecos de espuma, o ator Marcelo Dusi encarna todos os personagens. Direção do autor (50min). Livre. Estreou em 13/3/2011. Centro de Referência Cultura Infância — Teatro do Jockey (150 lugares).
Rua Bartolomeu Mitre, 1110, Gávea, 3114-1286. Sábado e domingo, 16h30. R$ 30,00. Bilheteria: 15h/21h. TT. Estac. na Rua Mário Ribeiro, 410 (grátis). Até 1º de maio. TRIANGULINHA, de Mônica Alvarenga. Tecendo Vassalissa, a Verdadeira História da Cinderela, de 2008, mostrava a versão russa, e crua, da fábula da gata borralheira popularizada pelo francês Charles Perrault. Depois deste achado, Mônica Alvarenga adotou argumento próprio. A partir de um dos seus contos, a autora encena esta trama sobre intolerância, abrandada por técnicas de palco variadas. A bailarina Kayo Miller interpreta Triangulinha, figura ímpar em um mundo de seres redondos. Sem falas e toda coreografada — ora com movimentos circenses, ora com passos de dança contemporânea —, a peça poderia soar incompreensível para os bem pequenos. De forma cativante, esse risco é evitado pela beleza plástica dos movimentos de Kayo Miller e pela iluminação caprichada de Virgílio D’Ângelo, do Grupo Corpo. Direção da autora (45min). Livre. Estreou em 5/2/2011. Teatro dos Quatro (402 lugares).
Rua Marquês de São Vicente, 52, 2º andar (Shopping da Gávea), Gávea, 2274-9895. Sábado e domingo, 17h. R$ 50,00. Bilheteria: a partir das 14h (sáb. e dom.). IC. Estac. (R$ 5,00 por cinco horas). Até 8 de maio. ZARAK SHOW — AS AVENTURAS DE DARIUS E YGOR, de Larissa Câmara. Pela primeira vez dedicada a uma peça exclusivamente infantil, a Cia. de Circo Dux contou com a ajuda do texto da humorista Larissa Câmara para se comunicar com os pequenos — algumas piadas também divertem os adultos presentes. Em cena, os artistas Fabricio Dorneles e Lucas Moreira interpretam os irmãos gêmeos siameses Darius e Ygor. De família circense, eles recebem do avô Kabum, ex-homem-bala, a missão de levar o Zarak Show a uma turnê mundial. Essa é a deixa para um desfile de números de mágica, malabarismo, palhaçadas e até faquirismo. Os lugares do planeta por onde a turnê passa servem de pano de fundo para a encenação. Direção de Marcio Libar (60min). Rec. a partir de 5 anos. Estreou em 19/3/2011. Teatro Maria Clara Machado (124 lugares).
Avenida Padre Leonel Franca, 240 (Planetário da Gávea), Gávea, 2274-7722. Sábado e domingo, 16h. R$ 20,00. Bilheteria: 16h/21h (qua. a sex.); a partir das 15h (sáb. e dom.). Estac. (R$ 5,00). Até 1º de maio.
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